quarta-feira, 15 de julho de 2020

Carta aberta aos meus antigos e afastados amigos.

Olá pudins,

O conteúdo desta postagem é um pouco diferente do comum, mas espero que agrade ou que se torne reflexão a quem ler, afinal:

Esta é uma carta aberta, de eu para meus antigos e afastados amigos.

Olá, querido (ou nem tanto assim dependendo da situação) antigo amigo, amiga, amige.

Com os tempos de pandemia, espero sinceramente que você esteja bem.

Nesta carta venho falar com você ou só desabafar um pouco do sinto sobre amizades.

Sendo bem sincera eu não sei bem como começar. Então vou falar as coisas que passam que pela minha cabeça.

Primeiro, Obrigada. 

Obrigada pela nossa época de amizade, não importa qual fosse ou quando/como acabou. Obrigada por naquela época está lá por mim. A grande maioria sabe que eu não era/sou uma pessoa fácil de lidar e eu agradeço por você na época ter sido de alguma forma um apoio para mim. 

Eu sou esquecida, mas meus sentimentos de te amar, de apreciar sua companhia, de poder chorar e de me sentir protegida ao seu lado foram muito importantes para eu chegar até aqui. 

Nós estamos afastados, há anos. Mas, sabe, eu ainda te considero de alguma forma. E isso me dói.

Estar aqui até hoje me resulta em muita dor. Porque eu não sei lidar com os meus sentimentos mas, principalmente com separações, não sei lidar com você longe e parecer que só eu sinto falta. Pois você seguiu sua vida, eu segui minha vida mas, minha consideração e minha vontade de participar de sua vida, não diminuiu.

Mas, a vida é assim, não é?

Eu neste momento quero deixar este sentimento de te considerar como amigo/a/e pois você não sente isso! Sabe? E eu fico aqui me perguntando sozinha como você tá? Porque eu não consigo mais falar com você ou porque naquele momento tudo mudou e nós não nos falamos mais, passamos a nos ignorar.

Você mudou e eu mudei, é claro.

Não somos mais crianças, ou é o que eu acho.

Meus sentimentos quebrados permanecem, minha dor permanece, eu queria ter paz e só ser como qualquer um quando fala de pessoas importantes que passaram pela sua vida só poder dizer: -Ah, é um conhecido meu antigo! 

E não dizer: - É um amigo de uma época distante. 

E concluir na minha cabeça sozinha que amigos distantes, não existem. Quando você não tem confiança mais para falar com a pessoa ou não saber se ela vai te responder em algum momento ou como ela vai te responder, isso significa que a amizade acabou.

Um dia talvez, eu leia este texto rindo, achando que era drama da minha parte. Mas, nesta época espero conseguir dizer:

Esta pessoa um dia foi o meu abrigo, minha proteção, meu acalento e meu amigo, mas esta pessoa agora... É só uma lembrança que vou guardar no coração.

Espero que gostem e está carta não é direcionada a ninguém muito específico e nem é uma forma de culpar ninguém por nada. É só uma forma de deixar estes sentimentos saírem. Caso queiram comentar algo sobre, podem falar aqui, vou estar lendo tudo com carinho.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Processo de Cura


Olá meus amados pudins!!

Primeiramente: Feliz 2020 super atrasado! :p

Eu começei a escrever este texto no meio do meu fim de semestre com 2 provas da cadeira mais difícil da faculdade e com muito conteúdo para estudar, e estou concluindo ele no carnaval. Demorei, mas concluí :p

De uns tempos para cá eu estou convivendo com certos pensamentos que compõem este texto na minha cabeça, e como eu não atualizo o blog há algum tempo, acho que chegou a hora de por essas coisas para fora.

WARNING/TRIGGERED: Referências a Ansiedade, Pensamentos Suicidas e Bullying. Caso você não se sinta a vontade com estes temas, melhor evitar este texto.

Eu ainda vou fazer um texto só falando sobre isso, mas ano passado eu começei a ir ao psicólogo. Tanto por vontade própria como por recomendação do meu nutricionista.

Eu tinha vários tipos de pensamentos na minha mente antes de começar a frequentar o consultório de Dr. Pedro, (inclusive fui muito abençoada com a escolha do meu terapeuta, nos damos bem e eu consigo confiar nele, o que é muito importante neste convívio de paciente x terapeuta, tendo alguns amigos próximos já me comentando o quanto é ruim quando isso não acontece).

Do tipo: eu não aguento mais o rumo da minha vida, eu não vejo um futuro tão longo para mim ou mesmo não tenho um sonho forte que me move ou uma vontade tão grande de me permanecer viva e só desejar que a morte chegue logo. Mas, eu percebi que isso foi consequência de muitos problemas do passado que até hoje me afetam, e que se eu não fosse atrás da cura, eu poderia nunca mais sair deste estágio de letargia de simplesmente deixar a vida me levar para a morte.

Então eu resolvi que este ano eu iria finalmente tentar, eu queria me curar...

Passar por um processo desses é uma cirurgia lenta e dolorosa... Curar minhas feridas de um passado cheio de bullying, de pessimismo, de autosabotagem, de abandono tanto de si como dos outros e de ser abandonada por eles, de não me sentir amada, de não me sentir acolhida em nenhum lugar, de sempre ser a estranha...

Eu queria entender o que é realmente se amar, ver as coisas por um bom lado, de ser uma pessoa que sabe que mesmo tendo momentos de tristeza, o sol vai nascer no outro dia e que tudo passa. Que a dor é realmente passageira, e que essas minhas feridas vão sarar um dia.

Saber que cometo erros, mas que eles não são o fim do mundo, de não comparar o aprendizado com a dor e de entender como funciona meu próprio aprendizado, como faço para realmente aprender algo sem pular etapas.

Em saber que mesmo eu sendo orgulhosa, chorona, desligada, grosseira, birrenta, esquecida, que na minha cabeça eu preciso ser perfeita, mas que eu não faço o suficiente para atingir este meu padrão auto criado, que eu me autosaboto para caramba e que me acho feia por tanto tempo ter sido empurrado isso goela abaixo na minha garganta e por não ter conseguido silenciar e até mesmo em vários momentos ter alimentado essas vozes na minha cabeça que repentem o que me falaram há tantos anos.
E depois de cavar isso tudo, ainda conhecer melhor este ser, amá-lo e ser a versão melhor de mim.

Naquele momento eu reconhecia aquilo, e tudo o que eu mais ansiava era algo que eu sempre desejei com todas as minhas forças, que alguém me enxergasse e me desse ajuda.

Foi algo que eu grito por dentro desde que me entendo por gente:

-ALGUÉM!!! Qualquer um, por favor, me ajuda...

Eu precisava de ajuda, mas foi muito difícil reconhecer isso depois de você gritar por ajuda, corre para todos os lugares por anos, mas a ajuda nunca vem... Você simplesmente desiste e só permite que as dores venham, que te machuquem e que te quebrem, você tentou e não viu outra solução...

E esta situação me custou muto caro, custou a minha saúde mental e física.

Eu lembrei que quando eu precisava das coisas, eu mesma precisava ir atrás e consegui vencer minha letargia e fui atrás de algo diferente do que eu já tentava para curar minhas feridas. O que deveria ter sido a minha primeira atitude desde o começo.

Não vou mentir que o medo de me acharem louca e me mandarem para um hospício era bem grande quando era mais nova e esse era um dos motivos de eu não ir atrás de tratamento, além da desinformação e de vários outros fatores que neste momento não são mais que desculpas do século passado.

O tratamento começou com a ajuda de um amigo meu. Ele falou para o psicólogo dele sobre mim, e com base nesta conversa acabamos chegando no doutor Pedro. E resolvi finalmente tentar, eu precisava tentar.

Cura

Depois desta longa introdução preciso dizer que o que eu chamo de processo de cura é exatamente o que estou passando agora, meu coração e minha mente ainda estão muito debilitados, mas aos poucos eu vou reabrindo cada uma das minhas feridas para que elas mesmo doendo muito, possam desta vez, cicatrizar direito.

Eu fico repensando atitudes, tentando entender do porquê das coisas que fiz, do que sinto e de como eu me relaciono com as pessoas que é uma das áreas que foi mais comprometidas do processo.

Outra área muito comprometida é a do aprendizado. Tudo de ruim na época do colégio, eu associei ao estudo, pois em nenhum lugar eu me sentia segura. Então para mim, qualquer área que envolva o aprendizado ficou bastante complicado.

Neste caso, depois das últimas conversas, vi que realmente o melhor seria resetar. Resetar todo meu conhecimento e recomeçar ele do zero em grandesíssima parte das coisas que faço. Fomentar e fortalecer todas as bases, para aí sim voltar a avançar e quem sabe superar meus problemas com o aprendizado.

Vai ser uma das tarefas mais complicadas, mas eu preciso fazer isso por mais assustador que seja.

Ainda não executei este plano mirabolante que provavelmente levarão alguns anos a mais de vida, mas ao meu ver, se eu realmente quero destravar estas habilidades realmente, é algo bem necessário.

Outra coisa que preciso fazer é entender como funciona e como otimizar meu aprendizado, por que eu ainda não sei qual é o melhor método de estudo para mim e como fazer para me organizar no mesmo. Espero logo poder resolver este problema, estou tentando atualmente métodos de organização como o bullet journal e planners, vamos ver como vou me sair!

Por último e não menos importante, preciso entender o que realmente quero da minha vida, o do porque ainda estou viva e no que vou dedicar minha vida a partir de agora. E isto fico feliz de falar para vocês que é a parte que está mais avançada atualmente! Estou descobrindo novas coisas sobre a minha pessoa e amando fazer coisas novas que espero atualizar vocês logo!

É isso meus amados pudins, é um texto pesado, eu sei. Mas, eu precisava falar sobre isso. 

E querido e amado pudim, se você passa por algo similar, por favor procure por ajuda.

Eu sei que às vezes é difícil ganhar das vozes da cabeça ou do orgulho, mas nada é melhor para te ajudar nestes momentos do que ter a ajuda de um profissional!

Esta é a principal mensagem deste texto, quando você estiver precisando, procure por um psicólogo ou psiquiatra, cuide de si. Pois quando mais cedo, menos sequelas serão deixadas em você.

Obrigada a quem leu este texto, espero ter te ajudado de alguma forma ou pelo menos ter te contado uma nova história, até uma próxima!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

D'água: O espetáculo comemorativo de 60 anos do Coral da UFC e a realização de um sonho.


Olá meus queridos pudins!

Tudo bem com vocês?


Logo D'água
Por: Alexandre dos Santos


O D'água nasceu finalmente!!!! E com ele a realização de um sonho, estar naquele palco do Dragão do Mar junto deste coral e emocionando as pessoas com a arte como fizeram comigo antes. Os espetáculos do Coral da UFC são sempre tocantes e mexem com você de alguma forma. Com o D’água não é diferente. Eu como cantora, almejei entrar no coral da UFC desde que eu assisti o espetáculo Menino de 2013/2014. As músicas são tocantes e compõem uma história que cada pessoa interpreta de sua forma, e tudo toca o seu coração, seja a forma que os cantores se entregam ao sub texto ou a música que interpretam.

Menino, Espetáculo de  2013/2014
Foto: Ribamar Neto


Série Afeto
Foto: Sarah Viana
 Em 2016 finalmente entrei neste grupo, o que para mim na época foi motivo de muita comemoração e uma realização gigantesca, comparada até com os momentos que passei nos 3 cursos que tentei. Desde aquele tempo MUITAS coisas mudaram, e acredito fortemente que o Coral da UFC foi um dos influenciadores destas mudanças, sendo um dos objetivos e um dos meus muitos sonhos como artista. Me dando força e coragem para seguir para o curso de Música que tanto amo! E foi um processo BEM mais dificil do que eu esperava, claro que eu imaginava que era algo complicado, já que havia acompanhado uma pequena parte do processo quando acompanhava os amigos nos ensaios do Gula, ou quando fiz o processo do Saudades da Bahia achei que seria algo similar. Ledo engano!

 Foram 2 anos de muito aprendizado, muitas quebras de barreira, mas também de muitos problemas, tanto como coralista como líder de naipe, e nem consigo imaginar o quanto os regentes não sofrem com essas pressões! Afinal, para entregar tal beleza, exige seu peso em esforço, como eu costumo dizer junto de outra coralista brincando: 1% “fama”, 99% trabalho!




Ensaio D'água, Berro Dágua
Foto:Viktor Braga
Tiveram várias músicas que foram problemáticas de aprender, com harmonias complexas; outras com pegadinhas que complicam o compreendimento, letras muito rápidas ou que se repetem de alguma forma diferente que acaba nos confundindo, além de aprender a se movimentar, a percurtir e lidar com a água cantando ao mesmo tempo que se acostuma com uma orquestra e com a percussão, tendo dores nas costas, nas articulações, e outros vários milhões de problemas de saúde que eu e outros coralistas temos. 

Série Afeto
Foto: Iara Pereira
Isso desanimava um pouco, mas cada vez que chegava mais perto do espetáculo estrear, mais eu sentia a ânsia de estar no palco, e imaginar passar um pouco do que eu senti para os outros naquele mesmo teatro anos antes. As músicas que não sentíamos empatia se encaixam naquela história, os movimentos que aprendíamos que pareciam ser algo de teste, ganham forma e se transformam em cena e todos os personagens se encaixam em um espetáculo, as músicas e a água não podiam mais ser separadas sem sentirmos sua falta, e elas criam vida! E a sensação de dar o meu máximo é inexplicável, e ao falar isso eu me recordo dos meus amigos me dizendo a mesma coisa com a frase: “ Só estando dentro para você entender.” E é muito verdade!

Espetáculo D'água, Chuá Chuá
Foto: Viktor Braga

A emoção da estréia foi uma explosão. Antes de entrar eu tentei me focar, mas assim que me deitei para esperarmos o publico entrar estava ansiosa, com medo de errar algo, nervosa se teríamos a aprovação do publico, se eu lembraria de tudo e todas as marcações. Mas ao começar, todas essas emoções se foram, dando lugar ao foco e a concentração e ao branco que se dá quando você está ligado demais a algo, e foram tantas emoções contidas, por finalmente estar se realizando e por tantos outros motivos, que quando a cortina fechou eu só consegui chorar compulsivamente por finalmente não estar na plateia, mas sim lá, cantando e vendo todo o trabalho de 2 anos sendo realizado e compensado com os sorrisos e o aplauso do público, abraçar meus colegas desta longa jornada e deixar todas aquelas emoções maravilhosas saírem na simbologia do espetáculo: Afeto e Água.

Contraltos do Coral, Série Afeto
Foto: Thais Mesquita
E sim, tenho muito a crescer ainda como pessoa e artista, mas estar lá e sentir a energia de todos, já valeu a pena viver até aqui. A temporada acabou ontem, mas seus sons continuam ressoando dentro de mim, como que aquela sociedade realmente existisse e seus acontecimentos reverberassem em forma de aprendizado...

E mesmo com a temporada tendo chegado ao fim, próximo ano, entre o carnaval e a semana santa, estarei mais uma vez com todos meus amigos coralistas e instrumentistas, com meus professores e regentes que tanto admiro, com a preparadora de corpo maravilhosa e com a equipe de apoiadores que não nos deixa na mão nunca, para esperar vocês lá no teatro para darmos nosso afeto em forma líquida e talvez, quem sabe, transformar vidas, como este coral já fez uma vez comigo.

Espetáculo D'água
Foto: Viktor Braga




segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Antologia Valquírias a venda!!! lol

Olá meus queridos e deliciosos pudins!

Como vão todos?

Estes últimos dias andam particularmente estressantes para mim, mas nada com que se preocupar ^^

Venho desta vez anunciar (com um belo atraso diga-se de passagem) que a Antologia Valquírias está finalmente a venda!!

A antologia trata-se de 20 autoras tratando de protagonistas femininas no universo fantástico, o que extremamente significante, já que é uma área onde não há muita representatividade feminina, tanto como protagonistas, como com falta de autoras. E esta antologia tem essa missão, mostrar que temos SIM! Como representar bem o gênero fantástico!

Sinopse da Antologia:

O gênero fantástico possui seus alicerces nas mitologias de diferentes culturas e períodos históricos. É a partir do mito e da contemplação do inexplicável que surgem as lendas, a fantasia. Em todas as mitologias, a participação feminina se mostra presente, na forma de deusas, seres mitológicos, rainhas ou guerreiras. É o caso das Valquírias, deidades responsáveis por conduzir os mais dignos aos salões do Valhalla. Apesar disso, por muito tempo o gênero fantástico foi visto sob uma ótica estritamente masculina. Criou-se um tabu de que as mulheres não pertencem ao universo da capa e da espada. Mas as coisas estão mudando. Protagonizado por mulheres e escrito por autoras, Valquírias tem como proposta reunir a voz feminina dentro da fantasia, um gênero ainda carente em representatividade.


Esta antologia foi preparada de janeiro a dezembro de 2016, com a supervisão das lindas Márcia Dantas e Fernanda Castro.

Queria fazer uma menção honrosa ao prefácio feito pela escritora e ilustradora Aline Valek. Quando você ler a antologia, por favor não passe o Prefácio, Aline fez um texto muito comovente e que para mim, resumiu bem a antologia 😄😄

"... Porque, da mesma forma que narrativas sempre começam antes do que a primeira palavra dentro de um livro, elas também terminam depois. Histórias não acabam na última página, quando só temos o bumbum do livro para encarar; elas vão além, e vivem até onde a pessoa que lê permite..."


Os contos são fascinante, eles entremeiam desde a mitologia nórdica a histórias com um universo completamente novo feito para a antologia. O pensar de cada autora é diferente, mas todos representam maravilhosamente o principal objetivo da antologia: provar que somos capazes de fazer o que quisermos e que temos espaço nos universos fantásticos, porque sim, somo heroínas de nossos universos!

O meu conto se chama Fogo Escarlate e se trata de uma das personagens da minha série A Lenda dos Sete! Este conto fala um pouco do passado de Akenehi Marama uma guerreira que nasceu para salvar seu povo das ameaças dos malditos demônios com o poder do fogo. Este conto fala um pouco sobre a espera do que o futuro pode te trazer, sobre ser quem você é e sobre superar seus limites pelas pessoas que ama. 

Este e outros 19 contos maravilhosos você encontra nesta antologia feita pela Dardas Editora ou com alguma das autoras!

No meu caso, logo logo estarei fazendo um saldão com os que tenho aqui em casa, se tiverem interesse, entrem em contato comigo que será um prazer ajudá-los! 😆



Até a próxima!!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Meu adeus a Lemuria...

Olá meus alérgicos pudins!

Vocês que me acompanhavam pelo Lemuria devem estar se perguntando:

-Porque a Sofia não está mais indo para os shows ou não está mais participando das chamadas ou não aparece mais nas fotos?

Bem... Eu tenho uma notícia bem triste para dar.

Venho anunciar minha saída da Banda Land of Lemuria.



Eu gostava muito de participar desta banda e tenho muito a agradecer por ter feito parte dela e aprendido muito sobre música e sobre a mim mesma. Afinal, é uma banda com uma longa história com pessoas muito queridas por mim.

Mas, infelizmente minha saúde não está ajudando minha vida. Nunca falei isso aqui neste blog, mas eu desenvolvi no final do ano passado um tipo de alergia muito severa a mofo, poeira, ácaros e a fumaça, principalmente a fumaça de cigarro e de maconha. E como é de conhecimento geral, em locais onde há shows de rock, há cigarro. Então seria muito complicado continuar na banda por causa disso. Eu ainda tentei continuar, mas não foi possível tocar e cantar tendo início de crises alérgicas e como a minhas alergias são do tipo que podem me levar ao hospital, não tem como eu me arriscar passando mal na frente de todos e danificar as estruturas da banda por conta disso.

É, tudo na vida tem seu fim não é mesmo?

Por isso, eu tive que sair para estabilizar minha saúde. O pessoal da banda foi super compreensivo com a minha situação e só tenho a agradecer pela oportunidade e desejar que o caminho deles seja o melhor!

Por favor, não deixem de acompanhar a eles nas redes sociais e nos seus trabalhos, atualmente eles acabaram de lançar o EP chamado de "Anathema" e está disponível em todas as plataformas digitais.



E também não deixem de me acompanhar! Tenho novidades Mara para vocês! Só preciso de um tempo para organizar minha vida por conta da debilitação da minha saúde.

Obrigada pela atenção, até a próxima!

sábado, 30 de dezembro de 2017

Inadequada e a experiência de ser atriz de um curta.

Olá meus doces e amados pudins 😍

Hoje venho trazer para vocês uma das coisas mais incríveis que já aconteceu comigo. Venho falar um pouco do curta metragem que eu gravei ano passado, Inadequada. 

Um curta metragem feito por alunos da Universidade Federal do Ceará do curso de Cinema e Audiovisual.

Ficha Técnica do filme:

Direção e Roteiro - Mylla Fox 
Assistente de Direção - Grenda Costa e Camilla Osório
Continuidade - Alisson Severino
Som - Allan Gomes e Marcelo Júnior
Produção - Jarir Rodrigues e Matheus Costal
Arte: Gabriela Machado, Rebeca de Melo, Thaís Emília
Fotografia - Saulo Monteiro e Tay Moreira




As filmagens duraram um mês no total, desde as primeiras filmagens até as gravações extras para inserir novas cenas. As gravações foram feitas aqui em Fortaleza em vários lugares como por exemplo a universidade, o North Shopping, o Terminal de ônibus da Parangaba, na Academia Fitness entre outros exemplos.

Sinopse da História:

(Duração: 15min.) 

Inadequada acompanha um dia na vida de Dolores e Amanda, mãe e filha tentando conviver e se aturar debaixo do mesmo teto. Amanda é uma jovem obesa, introspectiva e submissa cuja vida é controlada pela mãe. Dolores trabalha em casa, obcecada por aparência, principalmente a da filha. Duas vidas constantemente em conflito, distantes, sempre em desencaixe, uma sempre levando a outra até o limite do que podem aguentar.


Atuei juntamente com a Carla Heliany, que fez o papel de Dolores, o outro papel principal na obra. Ela é uma atriz maravilhosa, ajudava sempre que podia e por aquele período de tempo nós realmente​ nos tornamos mãe e filha (é tanto que até hoje quando nos vemos nos chamamos assim). Principalmente com as brincadeiras e com a interação para se conectar com o sentimento dos personagens. 

A equipe técnica também foi um amor, sempre se mostrando muito prestativa a qualquer necessidade e acredite quando eu digo que eles fazem de tudo quando estão fazendo as gravações, tendo que mudar a hora, pegando equipamentos em lugares muito longe, tendo que ficar em gravações longas por muitas horas, transformando fita crepe e papelão em qualquer coisa (acho que eles aprendem isso na marra que nem muitos cosplayers, nisso estou me incluindo).



As gravações são muito intensas e frenéticas. Antigamente eu achava que gravações fossem algo simples e também tudo gravado na ordem que passa no filme, de primeira e que tudo era bem rápido.

Ha Ha Ha...

Nada nunca fica bom no primeiro take, sério, nunca. 

Nem aquela cena de caminhada? 

Não. 

Abrindo uma porta? 

Essa também não. 

Respirando? 

Sim, nem essa fica em um take.




Eles fazem isso para que a cena fique perfeita, os mínimos detalhes é isso define muito a qualidade da filmagem, sendo bem sincera, depois desta experiência, passei a levar bem mais sério o cinema como a 7° arte! Não é nada simples e o resultado é realmente mágico, me ver na tela do cinema como Amanda foi algo muito estranho. Eu via meu corpo lá, mas a personalidade e as atitudes não eram características minhas, eu atribui a isso a direção e a equipe de preparação corporal, pois foi um trabalho bem intenso como por exemplo na cena de ira de Amanda com a mãe.

E a alegria de ver pela primeira vez o filme foi incrível!! Ver todo o trabalho de um mês sendo exposto e as pessoas gostando tanto dele, principalmente ao rever todos que participaram da gravação além de outras pessoas gostando do seu trabalho é algo indescritível. Eu assisti todos os filmes daquela apresentação com um sorriso e um nervosismo gigantesco, mas sinto mais do que nunca que todo o trabalho valeu a pena! Principalmente pela importância dos temas abordados, obesidade e família.




Neste texto, eu queria passar um pouco da correria e da animação que tive ao gravar pela primeira vez algo, espero que gostem da leitura!

Até uma próxima!

domingo, 2 de julho de 2017

Wattpad e o Lágrima Dracônica

Olá meus amados pudins!

É com grande alegria que divulgo para vocês a publicação pelo wattpad do conto: Lágrima Dracônica.



Ele faz parte do mesmo universo do meu querido Fogo Escarlate, meu conto publicado na antologia Valquírias no começo deste ano, lembram dele? Inclusive ele está a venda! Em um futuro próximo estarei falando um pouco de cada conto e sobre como conseguir comprar seu exemplar!

Mas, quem é Laila Arian? Bem, ela é uma maga de Atlântida que após a destruição do continente de Posidon, passou a morar em Gibraltar, uma cidade da península Ibérica. Seu povo fora acolhido por aquela cidade e eles viveram em harmonia por muito tempo até uma horda de demônios invadir a cidade para realizar um ritual macabro. A história do conto começa exatamente no meio da invasão desses demônios em que como a única maga do lugar, Laila tentará parar essa destruição da melhor forma que puder.

Acompanhem estas histórias que em um futuro próximo vocês vão entender o que a Akenehi e a Laila tem em comum.


Espero sinceramente que todos que leiam a história gostem dela, e avaliem se gostarem tá certo? 

Sendo sincera, como primeira publicação pelo wattpad tô bem nervosa sobre a opinião dos leitores

Até este momento eu estou adorando o wattpad. Vocês conhecem?

Ele é uma plataforma de publicação online, onde se pode postar todos os tipos de histórias, inclusive fanfics. Ele funciona de uma forma muito simples, e você pode ter otimos feedbacks lá já que grande maioria das pessoas que frequentam o lugar são beta-readers ou até mesmos outros escritores de vários níveis.

O link para meu perfil no Wattpad está na primeira caixinha da lateral do blog!


Então é isso meus amados pudins! Até a Próxima!